• Herzog | de Saul Bellow

Detalhes da Obra


Título: 
Herzog


Título Original: 
Herzog

Autoria: 

Saul Bellow

Tradução: 
Luísa Ducla Soares


Detalhes do Artigo

Estado: 
Usado / Capa com ligeiros sinais de manuseamento / Miolo em muito bom estado

Capa: 
Mole

Editora: 
(sic) idea y creación editorial

Colecção: 
Biblioteca Sábado

Edição: 
-

Ano de edição: 
2009

Páginas: 
402

Idioma: 
Português

ISBN: 
878-84-613-1175-0


Sinopse

Publicado pela primeira vez há exatamente 50 anos e considerado um dos maiores romances de Saul Bellow, Herzog conta a história de Moses Herzog, intelectual de muitos conflitos e de sofrimentos emocionais e filosóficos, mas também homem de grande charme.
A sua existência está a desintegrar-se em todos os domínios. Herzog falhou enquanto escritor, enquanto académico, enquanto pai, enquanto marido e amigo - perdeu a segunda mulher e o melhor amigo, que o traíram um com o outro e agora formam um novo casal.
Apesar de tudo, Herzog vê-se como um sobrevivente e aplica o seu inconformismo e a sua ira na escrita de cartas (que nunca chegará a enviar) para amigos, inimigos, rivais, colegas, pessoas famosas - vivas e mortas -, e em que revela a sua invulgar visão do mundo.
Uma agudíssima observação da vida pública e privada, no mais autobiográfico romance de Saul Bellow.


Críticas de Imprensa

«Saul Bellow é o mais gratificante dos romancistas americanos (...). Neste romance, como em As Aventuras de Augie March, o melhor está nos inumeráveis pequenos episódios.»
V. S. Pritchett, The New York Review of Books

«Quando capta o espírito do momento e o conserva na sua prosa inesquecível, um grande romance torna-se um acontecimento da História. (...) Herzog pôr Bellow no caminho do prémio Nobel. E, em 2014, continua a ser bom por mais 50 anos.»
Robert Fulford, National Post

«Herzog tem outras dimensões notáveis: a descrição de Chicago como cidade imensa, amorfa, decadente; as vozes e os cheiros das gerações antigas; os esplendores e indignidades do corpo humano; o hipotético regresso ao campo; mas o aspecto decisivo é a paródia triste a um exacerbado sentimento moral num mundo que se supõe enfeudado à liberdade e ao conhecimento.»
Pedro Mexia, Expresso

«Lê-se Bellow pelo prazer da frase, pela composição única da densidade das ideias, supremas capacidades de descrição física e musicalidade plástica do ritmo (fruto da audição de milhares de discos enquanto escrevia – dizia ele). Bellow, estilista sofisticado, é um ruminador da inadequação do homem (moderno) ao mundo.»
Filipa Melo, Sol

«Herzog é um longo romance cómico – situado algures entre a ironia sonolenta de Leonard Cohen e o chutzpah neurótico de Woody Allen – em que o protagonista transmite a imagem perturbadora da instabilidade mental, com estados de euforia que se intercalam com o desespero da solidão e a depressão que a lembrança das traições – da ex-mulher, dos amigos, da família – lhe provoca.»
Helena Vasconcelos, Público

«É romance psicológico, mas não só. Forma e conteúdo fundem-se plenamente, como se o narrador se confundisse com o que narra.»
Luís Ricardo Duarte, Time Out

Herzog | de Saul Bellow

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