Detalhes da Obra
Título:
Como a Água Que Corre
Título Original:
Comme l'Eau Qui Coule
Autoria:
Marguerite Yourcenar
Tradução:
Luiza Neto Jorge
Detalhes do Artigo
Estado:
Usado / Capa com ligeiros sinais de manuseamento / Miolo em bom estado
Capa:
Dura
Editora:
Abril/Controljornal / Edipress
Colecção:
Coleccção Novis / Biblioteca Visão #18
Edição:
-
Ano de edição:
2000
Páginas:
192
Idioma:
Português
ISBN:
972-611-631-7
Sinopse
Como a Água Que Corre, chamou Marguerite Yourcenar ao conjunto de três novelas, que compõem este livro.
Como “a água do rio”, explicou, “ou por vezes da torrente, ora lamacenta, ora límpida, que a vida é”.
São três as novelas que o compõem.
Anna Soror, escrita em 1925 (tinha a autora 22 anos), publicada com pequenas alterações de estilo em 1935 e hoje retomada, apenas com os acrescentos a que a sua própria maturidade obrigou.
É a história do breve e eterno amor de dois irmãos, vivido numa Nápoles renascentista, entre paredes austeras e campos escaldantes.
Um Homem Obscuro centra-se no personagem de Natanael, que parece tê-la habitado desde os 20 anos, mas que só em 1979-81, num período da sua vida “atravessado por acontecimentos e viagens”, subitamente irrompe e toma forma.
Uma Bela Manhã prossegue a história de Natanael, o homem simples, de alma límpida que viveu nos Países Baixos do séc. XVII, através do relato da vida itinerante e multiplicada de um filho seu.
Todas elas têm a sua origem comum numa obra publicada em 1935 sob o título La Mort Conduit l’ Attelage (A Morte Conduz a Carruagem). Desse título de então, diz-nos Yourcenar que não o reteve por lhe parecer hoje demasiado simplista. Descobriu que “a morte conduz a carruagem, mas a vida também”. Bastará esta frase para dar a conhecer a essência da obra desta mulher simples e antiquíssima ao mesmo tempo camponesa e bruxa e grande dama.
Críticas de Imprensa
«É sem dúvida que experimentamos, nestas páginas «históricas» de Yourcenar, reportando-se todas elas a uma época situada entre o fim da Idade Média e a Nova Idade Clássica do século xviii, algo que nos poderia ajudar talvez a inventar a significação de eternidade se dela não dispuséssemos ainda. De resto, temos agora de a tactear, redescobrindo que jamais a saberemos ao certo, para a podermos aplicar deveras ao que estamos - ou nos está a ler como neste Como a Água Que Corre.»
Jornal de Letras
Como a Água Que Corre | de Marguerite Yourcenar
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